Guia de Saúde: Esclerose Múltipla, fique por dentro!!
Olá Blog!
Hoje o papo é sobre saúde e é sobre uma doença séria, mas que está presente nos dias atuais e acomete de 2 a 150 por cada 100 000 indivíduos, dependendo do país ou da população em análise.
Trata-se da Esclerose Múltipla (EM), uma doença desmielinizante de etiologia ainda desconhecida, caracterizada por uma reação inflamatória na qual são danificadas as bainhas de mielina que envolvem os axônios dos neurônios cerebrais e medulares, levando à sua desmielinização e ao aparecimento de um vasto quadro de sinais e sintomas. A doença manifesta-se geralmente em jovens adultos e é mais frequente em mulheres numa razão de cerca de 3:1. A sua prevalência varia consoante a situação geográfica estudada, entre 2 e mais de 150 casos em cada 100 000 indivíduos, nos países tropicais e nos países nórdicos respetivamente .A EM foi descrita pela primeira vez em 1868 por Jean-Martin Charcot.
A doença pode manifestar-se através de praticamente qualquer sintoma neurológico, dependente da localização da placa de desmielinização, e frequentemente evolui com a perda de capacidades físicas e cognitivas. A EM pode assumir várias formas, e cada novo sintoma pode ocorrer em ataques discretos e isolados (forma recrudescente) ou os sintomas podem-se ir acumulando ao longo do tempo (forma progressiva). Entre cada ataque, a sintomatologia pode desaparecer por completo, embora normalmente se verifiquem sequelas neurológicas permanentes, sobretudo à medida que a doença progride.
O indivíduo com EM pode experimentar praticamente qualquer sinal ou sintoma neurológico, incluindo alterações sensoriais como a perda de sensibilidade tátil ou formigamento, parestesia, fadiga muscular, clônus, espasmos musculares ou dificuldades locomotoras; dificuldades na coordenação e de equilíbrio (ataxia); dificuldades na fala (disartria) ou na deglutição (disfagia); problemas visuais tais como diplopia, nistagmo, na sequência de uma neurite óptica. Fadiga, dor aguda ou crônica e dificuldades miccionais e do peristaltismo intestinal com obstipação secundária.São também comuns vários graus de degradação da capacidade cognitiva, bem como sintomas de depressão nervosa e humor instável, alternando entre episódios de choro e de alegria eufórica. São também característicos da EM, embora não exclusivos, fenômeno de Uhthoff, um agravamento dos sintomas em função da exposição a temperaturas superiores ao normal, e o sinal de Lhermitte, uma sensação de corrente eléctrica que irradia pela coluna vertebral ao dobrar o pescoço.
O tratamento da doença em questão se dá através de uma equipe multidisciplinar, com médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, técnicos enfermeiros, e apoio da família para que o indivíduo que venha apresentar EM, não se sinta excluído da sociedade ou diferenciado.
Segue o link da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla
Espero que vocês aproveitem este Guia de Saúde!
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